segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Envelheci dez anos ou mais!

Benjamin, o filho da felicidade. Este é o nome do novo rebento. Mais uma vez o mundo fica azul. Mas para não pular etapas, vou detalhar a vinda dele...

Desistí, tem muita informação que não vem a calhar; Vamos para o parto:

Foi complicado. Tivemos um processo bastante doloroso. Diferente do Anthony que nasceu em um hospital particular pois colhia os louros de uma estabilidade financeira, o "Ben" veio ao mundo nas estranhas de um centro público de obstetrícia.

Chegamos ao hospital com a Jacky sentindo muitas dores e fomos dispensados pela "médica" (sim, essa foi uma forma de vituperar a pessoa). Como era troca de plantão, a "médica" achou melhor não dar o suporte necessário e nos mandou embora. Por insistência ficamos naquela manhã de domingo e resolveram internar a Jacky para poder iniciar o processo. Após cinco horas, fomos para a sala de parto. Foi um processo moroso. Parecia que algo não estava correndo muito bem mas em nenhum momento nos informaram o que era.

Quando o Ben saiu por cesárea, levara ele correndo para outra sala e não pude ir junto. Momentos depois nos explicaram que ele nascera com um nó no corão umbilical e sem respirar corretamente. Foi reanimado e passava bem.

O problema agora estava na Jacky. Como eu estava assistindo o parto, a quantidade de sangue me chamou a atenção. Não sou fresco para essas coisas. Aliás, não posso ver sangue que me da vontade de comer churrasco mal passado. Porém algo não parecia certo.

Sem mais nem menos terminaram os procedimentos e encaminharam a Jacky para a sala pós parto onde eu insisti em levar o Ben para ela conhecer após 40 minutos.

Foi lindo, aquele momento "cheirinho da mamãe". Tudo estava bem e o Ben foi colocado para mamar. Neste momento ela convulsionou. Tive tempo apenas de segurá-la para que não rolasse para cima do bebê e tiramos ele. Mais uma vez o pequeno guerreiro enfrentava as provações já tão cedo.

A convulsão foi longa. A maior que eu presenciei e não teve fim. Precisaram sedar a minha princesa. Durante todo o processo fiquei com o Ben. Ao retornar para a sala ela ficou amarrada na maca. Com a convulsão ela se encolher e quase rompeu os pontos da cesárea. Um pouco a mais ela teria que fazer todas as suturas novamente. Por isso preferiram sedá-la.

Enquanto foi recobrando a consciência eu ia explicando tudo que tinha acontecido. Uma, duas, três vezes. quantas fossem necessárias.

No final ficou tudo bem e pude levar o Ben para ficar com ela. Muitas dores, movimentos difíceis, stress hospitalar, procedimentos duvidosos e indelicados. Tudo isso acomodada em em quarto compartilhado.

Foi a experiência mais traumática da minha vida. Por vários momentos eu achei que perderia minha esposa. Mas, graças a Deus por isso, tudo acabou. Recebemos alta após dois dias e retornamos pra nossa casa, alegres.






sábado, 25 de novembro de 2017

Eu que não bebo, queria um conhaque...

Olá!

Em suma, memórias póstumas em um momento ocioso depois de muito tempo só observando.

O que mudou: Anthony está grandão. Nesse caminho ele cresceu, se tornou um mini homem. Cheio de manias e com um coração enorme. Capaz de derreter o mais duro coração como uma faca aquecida e transpassada na manteiga. Sim, meu coração.

Como pode né? O tempo passa tão de pressa. O linguajar se desenvolve tão rápido e sua personalidade se torna mais impressionante a cada dia. 

Passamos do bebezinho gordinho e chorão para um menino com olhar de leão. Que não se convence por qualquer coisa mas com um equilíbrio que constrange até as minhas mais profundas convicções. 

Meu bebê se tornou um mini homem. Percebo nele manias que eu tinha também e que nunca contei a ele. Quando eu era pequeno eu ia ao banheiro fazer o numero dois e tirava toda a roupa. Pois bem, o Anthony é igual. Quando eu queria algo aquilo era tão intenso que eu não conseguia falar de outra coisa - Check. Quando eu era pequeno a minha curiosidade era algo que movia minha razão e esse pequenino é igual.

Quanto amor e quanta coisa aconteceu e eu vejo ele crescendo tão depressa. Mas o Anthony ganhou algo que eu não tive tão cedo e é isso que diferencia ele de mim: Um irmão. Sim, o Benjamin chegou.